Eromanga-sensei #09 – Impressões Semanais

Finalmente o clássico episódio de praia, como já previsto pelo ritmo da obra. Diria que esse episódio foi basicamente a ascensão da Yamada Elf, que pelo visto ganhou mais alguns “seguidores”. O episódio foi lotado de situações engraçadas e um final digno, mas ainda assim algumas partes um tanto batidas me incomodaram.

Com certeza esse foi o momento da Elf, ou da Emily, já que esse episódio ressaltou o fato de que mesmo como amigos, ninguém de fato sabia o nome do outro. O que me assustou de início foi a Sagiri realmente ficar bem deixando o Masamune ir para essa viagem, mas pelo preço cobrado… dá até para entender.

Deu para entender.

A forma com que a Elf consegue conquistar as pessoas e persuadi-las é indiscutível. Ela sempre consegue jogar desculpa em cima de desculpa, naquela cara de pau clássica e mesmo assim se sair bem na situação.

Mesmo que com uma desculpa patética de “coleta de dados” ela consegue tornar o dia extremamente divertido com todos os clichês do bendito episódio de praia. E esse é um pano de fundo que nunca fica realmente enjoado de se ver.

Fomos apresentados ao irmão meio Legolas dela, o Chris. Pensei que ele seria o cara sério que de repente viraria um personagem fofíssimo, porém não foi bem nesse ritmo que as coisas aconteceram. Ele realmente é sério, preocupado com a irmã e nada mais. Admito que me decepcionei um tanto nesse quesito porque queria presenciar mais personalidade nele.

Mas que pão, moço.

O quarteto formado inconscientemente andou bastante durante esses episódios, e me surpreende que o Shidou ainda participe disso como um personagem completamente jogado ali e pronto. Ele é tão comum que até assusta o fato dele estar encaixado naquele grupo.

A Muramasa está roubando o charme do episódio apenas por um motivo, e ela até tenta, mas a deixa já tem dona. E ousada, autoritária, egocêntrica e adorável; são as principais características da garota que teve todos os seus sentimentos expostos essa semana.

Tentou, mas não rolou.

Provavelmente já deu para entender por que mesmo com 14 anos a Yamada esbanja dinheiro. Vindo de uma família rica e tendo um gerenciamento de carreira dentro dela, fica fácil os seus luxos.

Antes das gritarias a respeito do fan service exagerado dela, lembro que felizmente ou infelizmente a Yamada tem 14 anos, o que já é uma idade legal, seja lá para o que for no Japão.

Destacar a Sagiri nesse aspecto é bem diferente do que a cena da Elf. Como garota isso me incomoda muito, mas é algo que eu como um único ser vivo não posso abolir dos animes, então foi ignorado com sucesso.

A melhor parte da diversão da praia foi a construção das cenas, já que eram completamente propositais. E a interação dos personagens, mesmo que rápida, não chega a ser algo tão desconexo.

Alegria de quem é mais rico que você e ainda procrastina.

A cena da banheira com certeza foi algo que me deixou um tanto irritada com o Masamune. Em um episódio ele fala da Muramasa, mas ama a Sagiri. Depois fala da Yamada, mas ama a Sagiri.

Admiro muito os elogios e tudo mais, porém isso torna tudo tão mais doloroso para as personagens, que transmite uma certa vontade de socá-lo. Além do que, todo o posicionamento dele admitindo que já gosta de alguém, mas não faz nada a respeito disso, é bem irritante.

Ele está melhor que muito protagonista por aí. Ele gesticula e dialoga mais, fala diretamente muitas coisas que têm importância no enredo, só que não avança quase nada na comédia romântica. Papel que acaba sendo dado tão abertamente às protagonistas. as tornando realmente as estrelas da obra.

A exemplo disso a cena dos vaga-lumes foi encantadora por causa Elf. Ela se abriu e contou uma parte da vida dela que a tornou quem ela é. Mais uma vez, indireta ela foi sincera, e como público sabemos o que ela sente. Sabemos o que ela quer, porém do outro lado o Masamune apenas concorda com a cabeça e finge que está tudo bem porque ele já tomou uma escolha.

Cena mais adorável da vida.

Contudo, ainda há a Elf idealizando e desejando coisas que talvez ele não consiga atender. E é por conta desse fato que o episódio merece adaptações voltadas para ela. O cenário e a fotografia da cena foram completamente acima da média, ainda mais para esse gênero de obra.

A criatividade do encerramento ser colocado exclusivamente para ela também, mesmo com aquela leve preguiça de animar e apenas colocar um slideshow. Isso destaca que ela tem uma importância enorme sim, e querendo ou não, ela deixa uma marca enorme na história.

E eu agradeço por isso. Já que futuramente ela pode ser diretamente rejeitada, mas sabemos que ela manterá aquele sorriso e toda a personalidade autoritária que a tornam forte. Por isso, Yamada Elf como Grande Mestre foi aquele tipo de episódio que mesmo saindo do eixo, completam ainda mais o que há por vir.

[yasr_overall_rating size=”medium”]

 

E você, que nota daria ao episódio?

[yasr_visitor_votes size=”medium”]

Extras 

Lembrei do Cebolinha sim.

O papel do Shidou é entender tudo errado mesmo.

Quero um spin-off pra já!!!!!!

chuva de gif.

porque esse episódio…

MERECEU.

E não peguei todos os gifs por motivos ÓBVIOS ~se divirtam com o restante~

 

Victoria Caroline

Engenharia, literatura brasileira, fotografia, vídeos de receitas, música boa e cultura japonesa. Não necessariamente nessa ordem. Às vezes acorda meio de humanas (quando consegue acordar).