Tsuki ga Kirei #05 – Impressões Semanais

“Eh?”.

Não tem como começar esse texto sem usar a expressão mais recorrente de todo o episódio. Após tantos “eh?” e “hã?”, eu não pude evitar de ficar com a mesma expressão com o final desse episódio. É surpreende como esse anime consegue ser lento, mas sem perder o ritmo. Ele vai um passo de cada vez, apenas acrescentando detalhes do cotidiano e do relacionamento entre os dois, e quando você menos esperar, as coisas acontecem.

As cenas vão sendo conduzidos de forma tão pacifica que você pensa que não vai dar em nada, que vai ser só um episódio para preparar o terreno para algo maior. Porém, quando chega no final de tudo, você leva um belo “susto” pelo que acontece, sendo que não era para isso acontecer.

Temos que elogiar o trabalho de roteiro e direção, o jeito como estão conduzindo os acontecimentos é brilhante. Tudo é avisado, tudo é preparado, mas ainda assim você se surpreende quando acontece.

A beleza da lua pode ser contagiante… e perigosa.

Os três primeiros episódios diziam claramente que iriam criar um romance entre os dois, e mesmo entendendo isso, acabamos ficando surpresos.

O mesmo acontece com os episódios 4 e 5. A todo instante estava surgindo dicas de que a Chinatsu iria ter um impacto na história, que ela estava ali para ficar no meio dos dois, mas quando isso aparece no final, você não consegue evitar de ficar impressionado e curioso pelo que vai acontecer.

As referências são tão sutis que você, mesmo percebendo, não dá muita atenção.

A relação do Akane com o Hiro, e a do Kotarou com a Chinatsu ainda estão sendo tratadas como “segredos”. Eles não tiveram uma conversa limpa sobre a situação de cada um, e boatos como os que são mostrados nesse episódios, tendem a se tornar o gatilho para desentendimentos futuros.

A frase acima por si só já cria uma boa nuance para o que está por vir. A Akane vai tratar a mensagem que recebeu como um segredo, ou vai encarar isso de forma clara? Pela personalidade animada da Chinatsu, eu acho que vai ser bem complicado para ela expressar o que pensa, principalmente por toda insegurança/indecisão que tem em relação ao seu namoro quando envolve pessoas de fora.

Compartilhar o título do episódio com um romance onde acontece um triangulo amoroso.

São pequenas coisinhas como essa que fazem valer a pena acompanhar o anime. O romance do Kotarou com a Akane não pode ser definido, senão, com a palavra Kirei (belo).

Animes de romance são sempre voltados em torno de um harém onde o protagonista tem medo até da palavra mulher. Pode até ser engraçado para alguns, mas nem sempre é bom, ainda mais se você tiver “síndrome de coadjuvante” (como eu), e acaba se frustrando pela pior garota “vencer”.

Para não deixar mais dúvidas no ar.

Sendo assim, animes como esse devem ser admirados pela beleza que têm. Tudo bem que ele está um pouco abaixo dos padrões de animação atual, especialmente quando você olha para os figurantes em CG andando por ali (eu não tinha me dado conta, mas é assustador). Porém, existe muito mais coisas no anime, além dos traço.

Tsuki ga Kirei ainda não conseguiu tomar o posto de Flying Witch de “coisa gostosa de assistir” para mim, mas não está tão atrás assim. Aguardando pelo próximo episódio, e pela possível treta que deve rolar. Até lá.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extra

É sempre assim que começa.

A tão sonhada juventude.

Os mini episódios nunca decepcionam.

Acréscimo do editor (Marco):

Esse treco é tão bonitinho! A cena da mão com OST letrada por trás foi linda. E o protagonista tendo um treco cada vez que consegue uma mensagem positiva dela no Whatsup é muito honesto também. Quem não tem umas reações idiotas quando fica feliz ou empolgado sozinho? Bem, ao menos eu tinha. O realismo comportamental dos personagens nessa obra é assustador.

Os mini episódios depois dos créditos são sensacionais também. Me acabo de rir com eles.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.