Tales of Zestiria #12 | Impressões semanais

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Finalmente a guerra!

O penúltimo episódio de Tales finalmente introduz uma situação mais tensa e de resolução mais complicada para o pastor, o que sinceramente estava esperando que acontecesse há um bom tempo.

Eu também gostei muito do roteiro do episódio ter focado na Alisha, uma peça chave na situação. Além disso mostraram por alguns minutos o lado de Rolance e Sergei, um personagem que provavelmente vai ser mais focado na segunda parte do anime que estreia em 2017 .

Mas o destaque desse episódio vai para os acontecimentos do final, o aparecimento de outro serafim e do senhor da calamidade, deixando a situação um pouco mais tensa.

Agora discutindo algumas coisas que me incomodaram. Começando com a estrategia:

Quem teve pelo menos algum contato com qualquer coisa relacionada, sabe que meter um exército no meio de outros dois exércitos inimigos é meio que estupidez porque acaba tendo inimigos em dois flancos.

O plano da Alisha era meter um exercito minusculo no meio de dois maiores para tentar parar uma guerra. Plano bem mal elaborado.

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Essa mulher se chama a voz da razão, pena que a princesa é surda XD

Outro ponto que queria tocar é que quando um general não tem escolha e precisa jogar suas tropas no meio de um vespeiro, ele tem que cogitar todos os tipos de perigo para várias situações. Alisha não cogitou em momento nenhum a possibilidade de emboscadas no local para onde estava se dirigindo.

Como uma princesa que diz ter presenciado algumas batalhas, ela teria que enviar pelo menos alguns batedores para certificar que o caminho estava seguro, coisa boba e simples, mas que ela não fez.

O caminho que ela tomou também não era o mais seguro,  um desfiladeiro que para piorar estava encoberto por um nevoeiro.

Além disso, o General Landon é tão arrogante (ou sonso mesmo) que não conseguia cogitar a possibilidade do inimigo contra-atacar pelo território dele? Será que ele considerava o adversário burro? Ele deveria imaginar que as pessoas de Rolance achariam suspeito a movimentação de tropas na fronteira, mas como ele é um general arrogante clichê, achou que o inimigo era uma ameba.

Não explicaram pra Alisha que ser pacifista não te proibi de se auto-defender :/

Alisha também consegue ser tão ingênua quanto o Sorey achando que os soldados de Landon desistiriam da guerra. Na idade média a maioria dos soldados costumavam ser leais ao general que os comandava, não a nobreza em si.

O tipo de posicionamento dela também é bastante questionável. Para ser um pacifista você realmente tem que arriscar a sua segurança e a de seus subordinados mantendo sempre uma postura defensiva? Para mim isto é idiotice.

Mas o bom do que aconteceu é que tem como acusar o Bartlow de traição pela ação do Landon, o que eu confesso eu gostaria de ver Alisha fazendo :V ( uma coisa é a pessoa contratar assassinos para matar a princesa em segredo, outra coisa é um subordinado da pessoa atentar contra a vida dela diretamente, o que resulta em uma bela forca).

Mas o que eu gostei mesmo é de ver como ela e a Rose conseguem colocar um batalhão inteiro no chão. As duas são bem badass. Gosto de personagens assim, também devo confessar que é por isto que gosto da Velvet.

Concluindo, este episódio foi bem movimentado, principalmente em sua segunda parte, além da situação ser mais tensa que os problemas apresentados anteriormente, tornando as coisas mais interessantes. Dessa vez o Sorey não conseguiu resolver o problema e ainda se depara com um inimigo colossal. Agora é esperar pelo desenrolar dos acontecimentos no episódio final, que desejo que me surpreenda e feche o primeiro cour  com chave de ouro.

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E você, que nota daria ao episódio?

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#Extras

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Edna melhor comentarista :V

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O lorde da calamidade foi atraído pela presença do poste… quer dizer pastor XD

Sirlene Moraes

Apenas uma amante da cultura japonesa e apreciadora de uma boa xícara de café e livros.