Ranking semanal de vendas de Light Novels (Novembro 17 – 23)

Dungeon ni Deai wo Motomeru no wa Machigatteiru no Darou ka Vol.6 soma 10,027, total 38,940. Com isso já está 9k acima do volume anterior. Já tem anime anunciado para abril do ano que vem pela J.C Staff e diretor de Little Busters.

Sinopse: (criada por mim porque a original não diz nada com nada).

A história desenrola-se em um mundo aonde diversos deuses entediados com seu dia a dia descem a terra. Eles escolhem indivíduos e lhes concedem uma dádiva – através de uma elaborada tatuagem encravada em suas costas – de poder ganhar XP através de diversos afazeres, que depois é convertido para aumentar os atributos básicos dessas pessoas (agilidade, força, mana, ect). Os indivíduos também podem evoluir de level e ganhar skills conforme o fazem, mas demora muitos anos para evoluir sequer um level normalmente. Só o Deus que lhes deu a tatuagem pode converter seu XP em atributos e evoluir a pessoa de level, portanto, é como se a pessoa virasse um subordinado do Deus em questão, e com o tempo e vários subordinados esses deuses criaram algo que se assemelha a “Guilds” na terra. Exemplo: “Guild da Deusa X, Guild do Deus Y, e por ai vai”. 
Os membros da Guild costumam explorar a “Dungeon” – uma pirâmide invertida no subterrâneo com vários andares, cada um maior que o anterior – um local cheio de criaturas mágicas, cada uma mais forte que a anterior conforme se desce para andares mais profundos. Os aventureiros usam o local para matar monstros, ganhando assim XP e dinheiro (as criaturas tem cristais dentro de seus corpos que podem ser trocados por dinheiro).

A história acompanha Bell Crane, um humano que após perder seus pais encontra uma Deusa sem seguidores e vira seu subordinado. Em seu primeiro dia na “Dungeon” ele acaba sendo salvo da morte por uma guerreira de cabelo e olhos dourados Lv.5 e apartir dai chegar nela – em termos de força – vira sua meta.

Comentários:

Como deu pra notar Dungeon é um tentativa de colocar regras de MMORPG no mundo humano sem parecer que as pessoas estão literalmente dentro de um jogo de RPG. Nesse aspecto Dungeon Ni é muito legal. Tudo é feito através de magia e não existem telas digitais nem nada que tire sua imersão de que aquilo é um mundo de fantasia e não um jogo.

O problema é que você acompanha o personagem desde o primeiro dia, o que é meio chato levando em conta que ele gasta um bom tempo em criaturas fraquinhas e ele em si é bem fraco comparado aos outros personagens por ser um iniciante. O autor tentou contornar isso dando pra ele uma skill randômica muito roubado. A dele permite ganhar muito mais XP que uma pessoa normalmente ganharia através de seus feitos (é tipo uma skill permanente que dá XP 10x). A parte legal disso é que o protagonista está constantemente ganhando mais atributos, trocando de itens, ganhando novas skills, ect. Ou seja, ver ele ficando mais forte, ganhando novos itens, aumentando o tamanho de sua party, ect, vira parte da diversão da leitura, já que isso acontece muito rápido.

Mas nem tudo é perfeito. A falta de bons clímax prejudica um pouco a obra. E como o protagonista é fraco (e super ingênuo) não dá pra colocar ele pra lutar contra criaturas muito fortes. Então a maior parte das lutas é bem sem graça até chegar no final do volume 3, aonde finalmente tem uma luta mais grandiosa. 

Outro problema é que existe uma quantidade absurda de explicações – famoso “infodump”. Quem acompanha só o mangá não deve ter notado porque o mangá fica cortando ou simplificando boa parte das explicações (prefiro ele a LN pra ser honesto).

Concluindo, é legalzinho, mas por ser muito devagar nos 3 primeiros volumes e ter um protagonista não muito carismático é uma LN de fantasia/aventura bem abaixo das outras que citei a umas semanas atrás (aqui). O autor pega pesado também no fato de um bando de mulheres se apaixonarem pelo protagonista por ele ser super inocente, ingênuo e ter uma aparência meio infantil. Já viram mulher que gosta de homem inocente e infantil? Existem, mas são casos raríssimos. O autor é muito sem noção nesse aspecto.

Comparativo – Notas das LNs de aventura/fantasia que li nos últimos meses:

Mushoku Tensei: 8.5/10 (20 volumes lidos)
Tate no Yusha: 7.5/10 (4 volumes lidos)
Dungeon: 7/10 (3 volumes lidos)

Tate no Yuusha no Nariagari Vol.8 vende 6,052. O último volume vendeu 10k.

Sinopse: (adaptada por mim, como de costume)

Iwatani Naofumi é invocado para um mundo paralelo pra se tornar um dos quatro heróis lendários (espada, arco, lança e escudo). Ele é nomeado o Herói do escudo. Começando com uma popularidade baixa e rotulado como o mais fraco, Naofumi se encontra traído no seu terceiro dia naquele mundo. Tendo perdido a fé nas pessoas e quase todo seu dinheiro, tudo o que sobrou é o escudo lendário que recebeu. Jurando se vingar de quem o havia traído e não confiar em mais ninguém ele decide comprar uma pequena escrava arredia e traumatizada. Juntos eles vão mudar um ao outro.

Comentários:

Tate no Yusha é uma light novel bem divertida de ler. Tem uns embates aqui e ali, o protagonista está em constante evolução, o mundo é interessante e os personagens carismáticos. Como ponto negativo ela não inova muito, em contraste a Mushoku Tensei que citei em um post passado. O protagonista de Tate no Yuusha é absurdamente denso, a obra usa muitos clichês padrão de light novels e o mundo se parecer com um jogo online (aparecem painéis digitais com linha de talento, dentro outros aspectos) meio que tira a imersão de quem está lendo. Mas fora isso é uma LN bem legal.

Quem estiver interessado pode começar pelo mangá. Ele corta algumas coisas mas o grosso está ali, e a arte é muito boa. A adaptação para mangá adaptou até o volume 3 por enquanto.

Link para ler a LN em inglês -> clique aqui.

Capas dos volumes anteriores:

Comentários random:

—-

Quer saber mais sobre Light Novels? Se o sua light novel preferida vendeu bem ou mal? Tem chance de ser adaptada para anime? dentre outras duvidas, leia esse guia->  Guia informativo sobre Light Novels . Se mesmo assim não encontrar a resposta que procura fique a vontade para perguntar nos comentários.