Impressões semanais: Yowamushi Pedal 8/Machine Doll wa Kizutsukunai 8

-Hmpf, plebe insignificante.

Machine Doll wa Kizutsukunai 8

Fins de arco de Machine Doll são tão…broxantes, saca? Eles chegam sem mais nem menos, sem avisar, e quando finalmente terminam deixam aquela sensação de “Ué, era só isso?”. A luta foi legal, embora eu ainda não entenda de onde tiram aquelas estratégias que só eles conhecem.
Dá pra fazer um desenho animado de cachorros superheróis, o que acham?
Foi um bom toque essa inversão de expectativas criadas pelo cliffhanger do episódio passado. Afinal, Loki era só um aniki bonzinho que queria livrar a irmã das experiências terríveis e da manipulação de seu diabólico pai. Aqui temos um probleminha que consiste em uma decisão duvidosa, não sei se do autor ou da adaptação em si. Por que essa parte de experimentos não foi explorada devidamente com flashbacks dos dois personagens mais importantes do arco? Foi uma chance perdida de desenvolver uma carga dramática maior sobre os dois. Nós sabemos que os experimentos ocorrem, que tem cachorros se tornando Bandolls, crianças sendo treinadas e aquelas que não suportam o circuito mágico são descartadas (pesquisas com células tronco, alguém?), mas essa é uma situação do ponto de vista generalizado. E o ponto de vista pessoal? Sim, com certeza manipulações genéticas ilegais são ruins, mas são 100 vezes piores na pele dos personagens importantes, pois é através deles que se estabelece conexão emocional. 
Conexão essa que faltou nas interações de Raishin com Loki. Admito que gosto de ver dois caras sendo babacas um com o outro, mas aqui faltou uma…”química”? Eles se xingando soou pouco natural, levemente forçado, não sei explicar porque. Corte de cenas? Emprego indiscriminado da palavra “baka”? Talvez.
Confesso que ri disso
O arco acabou, todos estão felizes e contentes, Loki está preocupado que Raishin queira passar o rodo na sua irmã (o que é claro que não vai acontecer, pois o Raishin não passa o rodo nem na Yaya querendo dar pra ele 24/7), e voilá: começou o novo arco, na forma de um (sei que vocês estão cansados de me ouvir falar isso) cliffhanger!!! No próximo a irmã moe da Charlotte (detesto esse nome, pois me lembra IS). Ao menos esse próximo arco parece que vai ser o melhor(?). 
Nota: 60/100

Yowazuki Pedal 8

O que, mas o Onoda já alcançou os caras? Pode isso, Arnaldo? Faz sentido levando em conta as limitações técnicas com as quais os produtores tem de lidar, mas ainda assim o negócio andou um pouco rápido demais depois de todo aquele discurso do capitão de que o Onoda provavelmente pararia no meio do caminho e tal. E sim, as estradas japonesas tem buracos.
Se tu torcer assim pelo Onoda, nego começa a desconfiar…
Quem está quase parando, entretanto, é o Naruko, cuja técnica especial que consiste em empinar o bumbum (é bom pra acelerar, mas essa posição, apesar de permitir um torque maior exige que mais músculos sejam utilizados e aumenta o ritmo cardíaco, embora alguns ciclistas profissionais prefiram subir em pé por motivos de maior velocidade) e trocar para uma marcha mais pesada pra subir foi anulada nesse ínterim. Ainda não testei essa constatação do Imaizumi de que é melhor subir ereto a inclinado porque só encontro aquelas ladeiras com calçamento de tijolo que nem ferrando consigo subir.
BAD BOY
Mas o Imaizumi consegue, aposto. Ele foi meio que o destaque do episódio (além do Onoda, que é destaque em todos os episódios). Quem diria que o calmo e controlado Imaizumi era um corredor serelepe quando mais novo? E que a antissocialidade dele é tão grande que isso se tornou sua motivação pra ficar em primeiro só porque lá não tem ninguém pra encher a paciência. Ele é praticamente um Naruko quando externa suas emoções com o adendo de não valorizar os amigos como o outro valoriza. Dois personagens que em um dado momento se parecem em demasiado mas cujas nuances fazem com que sejam muito diferentes. Quem vai ser o rei da mo,ntanha? No próximo episódio você saberá!
Você poderia torcer pelo seu amigo de infância um pouco
Nota: 70/100